18 de mai. de 2009

JSB é Diretas Já na UNE

Movimento Estudantil com Seriedade
Hoje o movimento estudantil vive um pragmatismo muito grande, enfrentamos um período muito difícil para a organização dos estudantes, com entidades afastadas das salas de aula, desacreditadas, desorganizadas e sem democracia interna. Por outro lado, os conservadores estão cada vez mais organizados. O sonho utópico da transformação da realidade que conduziu o movimento estudantil as grandes passeatas não é mais visto, parece que não mais reconhecemos a história de luta e coerência, a unidade e a combatividade na busca por trilhar os mais legítimos e nobres anseios de nosso povo. Nós do Movimento DIRETAS JÁ para REVITALIZAR, cansamos de tudo isto, queremos sair da sala de aula e fazer acontecer. Acontecer de verdade, dar um passo pra mudar o mundo, e sem dar ouvidos para os que falam que isso não adianta de nada, que é perda de tempo. Será mesmo??? Temos dúvidas, se não adiantasse de nada a luta contra a ditadura, se não adiantasse de nada o Movimento Diretas Já, onde estaríamos hoje??? Na ditadura ainda talvez, sem poder escolher nossos representantes. É por isso que nos organizarmos para lutar é preciso. Levantar nossas bandeiras.Nossa educação desde a básica ao ensino universitário virou mercadoria. O conhecimento não é produzido, ele é apenas repassado, jogado em cima dos estudantes, sem a menor preocupação com o aprendizado. Quem estudou em escola pública dificilmente chega a Universidade Pública... Tem mesmo é que ralar para conseguir pagar um curso numa privada, mesmo com o Prouni, vemos muitos estudantes fora da faculdade, simplesmente por que o ensino básico é tão ruim, que ele não tem preparo suficiente para alcançar o mínimo da prova. A Universidade que tanto ralamos para entrar é reflexo do sistema capitalista dominador: excludente e mercadológica. O tripé, base da Universidade a tempos não funciona. O Ensino precário, não dá bases para o diálogo com a comunidade, dessa forma os estudantes com muita vontade de colocar o que aprenderam em sala de aula como soluções para os problemas de nosso país quase nada pode fazer sem o incentivo das Universidades de promover a interação com a sociedade através de projetos. A pesquisa então nem se fala, vai aos trancos e barrancos se auto sustentando, com ajuda do financiamento privado... O governo pouco investe no que um dia poderia ser utilizado. Esses são alguns motivos para mostrar que lutar é preciso. É por isso que fazemos movimento estudantil, para lutar pelo bem coletivo, pra lutar pra mudar a Universidade. Queremos luto isso, mais de forma organizada. Já estamos em algumas entidades, mais não buscamos apenas ganhar eleições, queremos é lutar para garantir conquistar reais, levar as entidades estudantis de novo para perto dos estudantes. Por que as grandes lutas se iniciam antes das grandes passeatas. Ela se inicia nos corredores das Universidades e das escolas, no dia a dia de dificuldades, em cada conquista, em cada novo integrante que vem para o Movimento. E é isso que nós queremos, uma galera consciente, que saiba que vale a pena lutar, num movimento presente na sala de aula, no contato direto com as bases. Somos o Movimento DIRETAS JÁ para REVITALIZAR. Estamos na UNE, UEEs, CAs, e nos apresentamos como um movimento de lutas, com estudantes que querem mudar os rumos do país, a começar pela nossa Universidade.

Márcia Rebeca - Vice Presidente da UNE

Pedro Moura - Secratário Geral da UBES

17 de mai. de 2009

Vitória

Gestão DCE-NOVO dirigirá o DCE UFAM durante 1 ano

Reflexo da mobilização do Movimento Estudantil nos protestos contra a redução da meia-passagem e da recente eleição para Reitoria, as eleições para o DCE UFAM tiveram mais de 3 mil votantes. 4 chapas estavam inscritas para disputar a eleição que transcorreu de forma tranquila.
A Chapa vencedora DCE-NOVO Nós Podemos recebeu 1545 votos quase 50% do total e será empossada na próxima segunda-feira.

ARTIGO: Marcelo Serafim


Artigo - Vitória dos estudantes de Manaus

11-05-2009 10:38

No artigo abaixo, o deputado Marcelo Serafim comemora a vitória dos estudantes na questão da meia passagem e faz críticas à administração do prefeito de Manaus Amazonino Mendes:
Com muita alegria, comemorei junto com os estudantes de Manaus a provável vitória pelo retorno de 120 meias passagens mensal para uso em transporte coletivo. A manifestação organizada pelos estudantes era para que a emenda 10 da Lei Orgânica do Município de Manaus fosse revogada.
É bom salientar que a redução ocorreu mediante aprovação de uma emenda à lei orgânica do município e a vitória só será concretizada quando essa emenda for substituída por uma nova que garanta as 120 meias passagens.
A luta do Movimento Estudantil é justa e necessária, pois a fatídica emenda quer reduzir, descaradamente, de 120 para 44 por mês o número de meias passagens para cerca de 500 mil estudantes da cidade. Isso, simplesmente, significa tirar das famílias, que mantêm os filhos estudando, R$ 420 milhões por ano.
O bravo Movimento Estudantil da Capital do Amazonas conseguiu, na mais pacífica manifestação de todos os tempos, paralisar 14 pontos na cidade. Por mais de uma hora, a cidade viveu o caos urbano. Porém, a causa é nobre.
No início da manifestação, o prefeito Amazonino Mendes tentou dar um golpe e desmobilizar a categoria estudantil. Mas, ela não se encolheu e seguiu em frente, conquistando a base de mobilização e toda pressão popular para alcançar umas das maiores vitórias que o movimento estudantil já obteve.
O prefeito Amazonino demonstra claramente que está perdido. Não imaginava que durante esses quatorze anos em que ficou distante da prefeitura, a sociedade manauara tivesse adquirido um senso crítico tão grande. A sociedade, que foi iludida por ele e sua patota durante todos esses anos, aprendeu muito no período em que eles estiveram fora do poder. Aprenderam, por exemplo, a se mobilizar e exigir seus direitos.
Hoje, Manaus não tem mais os 'salvadores da pátria' que ficavam em programas de televisão popularescos, apontando defeitos de uma administração que tentou de todas as formas acertar. Agora sem os aproveitadores da miséria alheia, a sociedade se vê obrigada a promover mobilizações gigantescas para ter os direitos adquiridos respeitados.
Amazonino Mendes está ultrapassado, não tem condições morais, nem nunca tevem, de administrar a cidade. Portanto, não pode melhorar a desordem. O pior de tudo é que, durante a campanha eleitoral, prometeu mundos e fundos. Prometeu aos kombeiros, mototaxistas, taxistas e rodoviários a mesma mercadoria e agora não tem como entregá-la a ninguém.
A mobilização destas categorias ainda não começou. Quando começar, Manaus não vai agüentar. Vai parar! Aliás, parada Manaus já está há cinco meses.

Marcelo Serafim – Deputado Federal pelo PSB do Amazonas

7 de mai. de 2009


Estudantes reconquistam os 120 passes

Blog do Holanda - Depois de várias manifestações que paralisaram a cidade na terça e nesta quarta-feira, os estudantes reconquistaram o direito a 120 passes por mês para uso em transporte coletivo. Emenda à Lei Orgânica do Município de Manaus havia reduzido esse número para 44. Hoje os estudantes conseguiram furar o bloqueio na Prefeitura e forçaram uma audiência com o prefeito Amazonino Mendes, que decidiu pelo retorno do benefício, até que a emenda a Lei Organica do Municipio, reduzindo beneficio, seja regulamentada. - Não vou permitir que os estudantes sejam prejudicados. O estudante tem que ter o passe para estudar, não importa quantos sejam. O passe estudantil não onera tanto assim as empresas, disse Amazonino. Para o prefeito, é preciso acabar com as irregularidades existentes hoje no sistema, como o fato de pessoas que não são estudantes estarem utilizando a meia-passagem Horas antes desse encontro com Amazonino os estudantes paralisaram 14 pontos na cidade. Ruas como Grande Circular, Eduardo Ribeiro, Getúlio Vargas, Joaquim Nabuco, Av. 7 de Setembro, Av. São Jorge, Constantino Nery, Djalma BAtista, Gen. Rodrigo Otávio, Recife e André Araújo foram praticamente fechadas. Nos locais de manifestação os estudantes afirmaram que tentaram e buscaram dialogar com o poder público, mas sempre encontraram as portas fechadas. O ato desta quarta-feira, de acordo com os estudantes, foi para mostrar que a categoria está unida em torno dos 120 passes. "A primeira batalha nós vencemos, mas não ganhamos a guerra. Continuaremos nas ruas para garantir que o poder público discutirá as questões do transporte com a sociedade", afirmaram os líderes do movimento.
Nota do Movimento Estudantil, assinado pela companheira Márcia Rebeca:
“É com enorme satisfação que comunico que terminou a pouco uma grande paralisação em defesa da meia passagem. Paramos Manaus. A cidade ficou totalmente paralisada em pelo menos 10 de suas avenidas principais. Foi prazeroso ver os estudantes se organizarem e, aos poucos, ganharem a adesão de populares, favoráveis ao nosso movimento. Estávamos lutando pela revogação imediata da Emenda 10, que retirou nossas 120 meias passagens mensal sem restrições, e nos deixou com apenas duas diárias nos dias úteis e letivos. Paramos a cidade por uma hora e, num esforço conjunto dos estudantes de Manaus, pressionamos o prefeito Amazonino Mendes, que não agüentando a pressão popular, revogou a Emenda 10 e nos garantiu o direito as 120 meias passagens mensal. Essa é a prova de que o Movimento Estudantil está na luta e que continuará lutando pelos direitos dos estudantes”.

Portal Amazônia: Estudantes de Manaus voltam a ter direito a 120 passes. 06 de maio de 2009. MANAUS – A prefeitura de Manaus aprovou a regulamentação da Lei de restrição da meia passagem dos estudantes na tarde de hoje (06). De acordo com a determinação, os alunos voltam a adquirir até 120 passes mensais. No final do ano passado a Câmara Municipal aprovou alteração na questão da meia-passagem, determinado que em vez de 120 passes os estudantes passassem a receber apenas 44 passes. As entidades estudantis entraram com pedido de liminar no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas para impedir a redução.Estudantes durante manifestação na avenida Rodrigo Otávio ontem (6). (Foto: Vanessa Brito/PA)A parlamentar Mirtes Sales (PP) e o presidente em exercício da Casa, Paulo Nasser (PSC), se reuniram na manhã de hoje com o prefeito Amazonino Mendes para discutir o assunto.- Não houve a revogação, pois seria preciso instituir uma nova Lei. O acordo firmado com o prefeito foi a permanência das 120 meias passagens, como era antes, explicou Mirtes.A vereadora informou que o objetivo a partir de agora será detalhar as regras da Lei aprovada. Segundo ela, a Prefeitura fará uma negociação com representações estudantis.- Será permitido também a anuência dos alunos na comissão que discutirá a regulamentação e para isso, ainda não há um prazo definido. O debate pode durar de um a dois meses, mas o acordo será feito conforme a necessidade dos estudantes, salientou a vereadora.Estudantes comemoram a conquista dos 120 passes. (Foto: Vanessa Brito/PA)Depois da decisão, o prefeito Amazonino Mendes, declarou apoio aos estudantes.- Não vou permitir que os estudantes sejam prejudicados. O estudante tem que ter o passe para estudar, não importa quantos sejam. Além disso, passe estudantil não onera tanto assim as empresas, destacou o prefeito.Amazonino Mendes disse, no entanto, que é preciso acabar com as irregularidades existentes hoje no sistema, como o fato de pessoas que não são estudantes estarem utilizando a meia-passagem. Sobre a revolta dos estudantes e o fim das manifestações contra a redução da meia passagem, o prefeito criticou o uso político do assunto.- Essa é a atitude correta. Não tenho nada contra o movimento estudantil, mas existem pessoas que se utilizam do movimento para fazer política e o estudante despreparado, sem muita informação, acaba ficando nas mãos dessas pessoas, observou Amazonino.Manifestações Estudantes de todos os níveis escolares fizeram manifestações contra a redução da meia passagem em Manaus, na tarde desta quarta-feira, em vários pontos da cidade. A Avenida André Araújo foi mais uma vez fechada pelos alunos. Uma manifestação ainda continua na Avenida Constantino Nery, da União dos Jovens Socialistas do Brasil (UJS). - A revogação total da Lei era o nosso principal objetivo e foi alcançado, destacou Paulo Roberto Mendonça, estudante da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e um dos organizadores do movimento “Fora Retrocesso”, que também fizeram manifestações na tarde de hoje. Depois de confirmada a mudança, os organizadores do movimento e os manifestantes cessaram o ato público às 15h de hoje.- Ninguém queria sair das ruas, mas entramos em acordo com a Polícia Militar do Amazonas (PM/AM) e com o Instituto Municipal de Trânsito (Imtrans) para liberação do trânsito no horário marcado, afirmou Mendonça.
Fonte: Blog do Holanda, Marcelo Serafim http://www.marceloserafim.com.br/, Portal Amazônia

Parlamentares estão do nosso lado!