30 de jun. de 2008
Convenção do PSB
25 de jun. de 2008
Repúdio a ação do Exercíto e solidariedade as famílias
Considerando os marcos legais existentes, o Estatuto da Criança e do Adolescente e as diretrizes, indicadas pelo Conselho Nacional de Juventude, para as Políticas de Juventude e, também, o esforço da sociedade e do Poder Público para garantir direitos e oportunidades aos jovens, essa intolerável violação dos direitos humanos exige uma atitude firme e responsável por parte do Estado brasileiro. Exige, principalmente, a imediata responsabilização das pessoas e instituições envolvidas, para que a impunidade não prevaleça mais uma vez.
É a impunidade que tem alimentado os alarmantes e inaceitáveis índices de assassinatos de jovens rapazes negros, configurando uma situação que pode ser caracterizada como de extermínio desses jovens, cuja superação foi apontada como prioridade absoluta na 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude.
Na perspectiva de reafirmar nossas convicções, aguardamos, atentamente, a responsabilização de todos os envolvidos, sendo que acompanharemos os trabalhos e encaminhamentos da Comissão Especial constituída no âmbito do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana - CDDPH e as medidas adotadas com o objetivo de impedir a repetição dessa intolerável situação de violação dos Direitos Humanos.
Fazemos um chamado às organizações, instituições e movimentos que atuam em Políticas Públicas por justiça e igualdade na sociedade brasileira para que incluam em suas pautas a luta pelo fim desse extermínio, denunciando-o e exigindo a apuração das responsabilidades em cada caso registrado, a fim de que se construa uma sociedade onde as juventudes tenham voz, vez, direitos e oportunidades iguais.
Brasília, 17 de junho de 2008.
24 de jun. de 2008
Ciência e Tecnologia para Inclusão Social
Workshop e Café com Política
19 de jun. de 2008
Secretário Nacional de Juventude do PSB, Alex Nazaré: "Trabalharemos por unidade e consenso"
Partido Socialista Brasileiro - PSB
18/06/2008
16 de jun. de 2008
Prefeito Serafim Corrêa inaugura 1ª creche do Amazonas
Além disso, a creche possui rede interna de tratamento de água – novidade que está de acordo com a legislação municipal do Pró-águas que exige que todos os condomínios e instituições tenham estação de tratamento de esgoto. A unidade operacional do sistema de esgotamento sanitário - através de processos físicos, químicos ou biológicos - possibilitará a remoção das cargas poluentes do esgoto, devolvendo ao ambiente o produto final, efluente tratado, em conformidade com os padrões exigidos pela legislação ambiental.
12 de jun. de 2008
Memória 68: Revista Fórum entrevista Arthur Poerner
"A ditadura se viu obrigada a tirar o que lhe restava de máscara democrática"
No dia 30 de maio, Arthur Poener, autor do livro O poder jovem: história da participação política dos estudantes brasileiro, concedeu por email, uma entrevista ao Pedro Venceslau da Revista Fórum.
Em 1968, Arthur José Poerner era redator e articulista do Correio da Manhã, um dos raros veículos de comunicação a fazer frente à ditadura no Brasil. Mas não foi apenas dali que ele acompanhou os turbulentos dias que marcaram aquele ano. O jornalista e escritor esteve envolvido desde o início das manifestações estudantis no Rio de Janeiro, tendo inclusive carregado o caixão do estudante Edson Luis, morte que foi o estopim dos protestos dos jovens contra o regime autoritário.
Na entrevista a seguir, Poerner, dá a sua versão do significado de 1968 para o Brasil.
Fórum – Como foi o ano de 1968 para você?
Rebelde sem causa até 1960, quando deixara a Escola Naval como aspirante da Marinha de Guerra, eu me politizaria e conscientizaria socialmente em viagens pelo Nordeste e pela Amazônia, como comissário de bordo da Cruzeiro do Sul, e com a ajuda do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), onde muito me impressionara a entusiasmada palestra de Jean-Paul Sartre sobre a Revolução Cubana. A fracassada invasão promovida pelos EUA na Baía dos Porcos, em 1961, já me encontrou na esquerda, mas só me organizei politicamente com o golpe militar, quando, decidido a resistir, procurei me aproximar do Partido Comunista. Por isto, na Passeata dos Cem Mil, em 26 de junho de 1968, eu gritava "Povo organizado derruba a ditadura!", e não "Povo armado derruba a ditadura !".
Fórum - Quais ações da época foram equivocadas e quais foram corretas? O que poderia ter sido feito e não foi?
Fórum – Qual o legado que ficou de 1968?
No Brasil, a ditadura se viu obrigada a tirar o que lhe restava de máscara democrática, o que contribuiria para o seu inglório final; na França, as mulheres casadas se livraram da até então obrigatória autorização dos maridos para abrir contas bancárias, e as relações entre professores e alunos se tornaram menos autoritárias (já podem até se tratar por "tu"); pelo mundo afora, - México, Alemanha, Tchecoslováquia, etc. - , um alento libertário sacudiu relações anacrônicas de poder e ridicularizou a caretice, reforçando os movimentos ecológicos, feministas, das minorias raciais e sexuais; enfim, fortalecendo a luta mundial pela igualdade e pelos direitos humanos. O que resta a explicar - a ciência ainda não o conseguiu - é porque tudo isso aconteceu em 1968, inaugurado com a grande ofensiva do Tet (ano novo lunar) da Frente de Libertação Nacional do Vietnã. Algo a ver?
10 de jun. de 2008
Entrevista
Valadares Filho (PSB-SE) diz que Legislativo deve priorizar políticas para os jovens
Partido Socialista Brasileiro - PSB
29/04/2008
Por Pedro Moura - Secretário Geral da UBES
O CENARIO POLITICO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008 transparece uma efervescência política no Brasil, na América latina e de maneira geral no mundo. Com a crise econômica do regente neoliberal, Ferindo o brio e as vaidades, daqueles que orquestram a política das grandes potenciam econômicas, com braço forte e rédeas curtas, recebem agora questionamentos dos mais variados setores do empresariado mundial, será mesmo invencível, o modelo imperialista no mundo? Um sistema tão sólido é capaz de cair aos pés do tempo e da autodestruição? É possível estagnar uma engrenagem tão complexa e viril? É possível também, parar esse sistema “inexoravelmente” intocável?
O sistema capitalista preza por certa experiência com suas crises e vai e volta se deparam com elas, hora provocadas e de menor valor, hora abaladas por um processo de transição inicialmente doloroso, prevendo mais um salto ao esmagamento das massas, principais atingidas dessa política econômica em ordem planetária. O capitalismo é um sistema que abre varias frentes de profundas atuações; economia, sociologia e política. Desenvolvendo-se e adaptando-se por essas mesmas crises periódicas; O desenvolvimento industrial, a independência dos Estados Unidos, a revolução francesa, o movimento ludista na Grã Bretanha e as revoluções independentistas na América latina e no caribe, que sucederam aos grandes abalos econômicos do século XVIII.
Entre as crises mais relevantes; A do século XIX, que vem propiciar revoluções por vários paises da Europa, eis que surge o proletariado como classe, mesmo que ainda subordinados as linhas programáticas da burguesia liberal. Iniciando a primeira mutação do capitalismo para a fase imperialista fundindo pela primeira vez o capital industrial, com o capital bancário, onde surge o capital financeiro. A chamada “Grande Crise” de 1929-1933 em que esteve seriamente em causa a sobrevivência do próprio sistema capitalista, e à qual estiveram associadas à derrota da classe operária européia pelos regimes fascistas da Itália, da Alemanha e de Espanha, a Segunda Guerra Mundial, e a subseqüente divisão do planeta em dois grandes blocos e a “Guerra Fria”, assim como o triunfo das Revoluções na China, no Vietnã em Cuba e na Coréia do Norte, e os processos de Independência da Índia e dos países africanos.
Lembramos também a crise sistêmica que teve início em 1974-1975, que abriu caminho ao modelo neoliberal e à sua forma de globalização, como estratégias para superar esta crise, mas na qual, no entanto, nos encontramos mergulhados, dado o fracasso de tais estratégias. Nos últimos meses temos acompanhado diariamente os acontecimentos no mercado americano e sua repercussão nos mercados mundiais. A crise foi iniciada, por uma onda de empréstimos, que acabou resultando em um alto número de mutuários inadimplentes, que, sem meios de pagar suas hipotecas, grande parte simplesmente desistiu de quitar as dívidas.
Olhando para cá agora, vemos uma nova possibilidade de reorganização da América latina. Temos o Brasil que vive hoje um processo de aquecimento político arriscando-se a comparar com o Brasil de 1960 no que se diz respeito a esse mesmo acirramento político que marcou o inicio dessa mesma década, guardadas suas proporções de realidade e desenvolvimento social. Os movimentos sociais como na era Jango sentia-se uma aproximação pouco conhecida com os regentes nacionais, se com Jango existia um Tancredo Neves com a missão de fazer de um tudo, para Jango não fazer nada, Hoje existe uma direita raivosa, com um único intuito de retomar o poder pleno nos pais, para imprimir a política neoliberal, alinhada aos patrícios Nortes americanos. A falta de entendimento do Ministério da fazenda com a excessiva autonomia do Banco Central, controlado a base de chicotes pelo Sr. Henrique Meirelles com desleixo pouco conhecido na política econômica que vem aumentar os juros que já é o mais alto do mundo afetando diretamente os produtos de primeira ordem para a classe mais baixa da população brasileira, e vem coibir o investimento nas principais áreas como educação que defendemos o aumento 10% do PIB já que hoje não passa de 4,2% e vemos a segurança receber um investimento de 11% , pois é, é mais fácil produzir o bandido e reprimi-lo depois, do que evitar que o cidadão bandido se torne. Lembramos de Eduardo Galeano quando nos diz que; “o sistema que fabrica o paralítico, vende a cadeira de rodas”. “Los Hermanos” Venezuelano partem em direção ao desenvolvimento socioeconômico e intelectual ao lado de Cuba, Equador, Nicarágua e Paraguai dando inicio a negociações de cunhos progressistas aos paises americanos do “terceiro mundo”, com exceção de alguns paises controlados por sua ambição e açoite norte americano, como é o caso da Colômbia de Uribe.
E viemos em defesa da filosofia da libertação, para um novo olhar político, intelectual e cultural, é meio doloroso o processo de libertação intelectual da América latina, imagine um braço, torcido de forma que ele pende agora, tomando referência do cotovelo, em direção às costas e com o passar do tempo curasse a ferida, vai-se a dor, mais a referência mudou da original, na filosofia da libertação é assim, mais como a defesa é a libertação intelectual, reposicionaremos o pescoço, para um olhar intelectual voltado para nossas raízes. E agora se entende grandes confrontos ideológicos, que perpassa pelas grandes crises do capitalismo no mundo e a corrida programática de novas estratégias para a economia mundial. A esquerda tem nesse momento um grande desafio, de levar propostas e projetos socialistas para a possível e quase fatídicas corrida ideológicas do inicio do século XXI, aleijando ainda mais os grandes detentores do poder no mundo.
Saudações Socialistas
Pedro Moura - UBES