Desde o início da gestão socialista no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) vários indicadores do setor demonstram a evolução dessa política no Brasil. Evolução essa que vai desde a democratização da Ciência, Tecnologia e Inovação (C, T & I), bem como a distribuição mais justa dos recursos públicos provenientes da área, que hoje chegam a todos os cantos do país, principalmente naquelas regiões que ficaram por décadas à margem dessa política, como Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Também é importante frisar o aumento considerável da produção científica no país e o reajuste e aumento de bolsas de Iniciação Científica. O Partido Socialista Brasileiro (PSB), como contribuição valorosa ao desenvolvimento do Brasil, pode hoje falar com tranqüilidade e propriedade que um país mais justo socialmente deve ter, necessariamente, como uma de suas metas, a democratização e desenvolvimento dos instrumentos de Ciência, Tecnologia e Inovação, que promovem de fato a inclusão docial. Como um capítulo de destaque no desenvolvimento dessa política, temos na estrutura do MCT, a Secretaria Nacional de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (Secis) hoje comandada pelo companheiro Joe Valle, pasta pensada e concretizada a partir do governo Lula, com auxílio das idéias do Dr. Miguel Arraes de Alencar, sendo essa, um órgão que desmistifica toda a rigidez da C, T & I. Essa secretaria, assim como a gestão do Partido à frente do MCT, parte do pressuposto que o mais importante instrumento científico é o ser humano. Com o surgimento da Secis, além de outras iniciativas já em andamento no Ministério, as ferramentas para democratização da C, T & I ficaram de fato mais próximas da sociedade. A pasta de inclusão social é o exemplo de que conhecimento, como pilar fundamental da política de C, T & I, deve ser acima de tudo democratizado. Várias políticas como as de Inclusão Digital, Extensão Tecnológica, Arranjos Produtivos Locais, Difusão e Popularização da Ciência, Desenvolvimento e Fomento às Tecnologias Sociais, já fazem parte da vida de incontáveis brasileiros e brasileiras, interferindo diretamente no desenvolvimento social de milhões de jovens, adultos e crianças. Nossa gestão é a prova concreta de que as iniciativas em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e tantas outras, financiadas por dinheiro público devem se tornar indiscriminadamente patrimônio de quem as financia, ou seja, do POVO.
* Solisângela Montes (Sol) é Assessora do MCT, onde atua com Políticas Públicas de Juventude
Solisângela Montes